Em nota, o Bureau para Assuntos do Hemisfério Ocidental dos EUA condena a prisão domiciliar e sinaliza punições a magistrados que validarem a decisão de Alexandre de Moraes
Após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decretar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, o governo dos Estados Unidos, sob a gestão de Donald Trump, emitiu um comunicado alertando sobre possíveis sanções a magistrados brasileiros.
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Em nota oficial, o Bureau para Assuntos do Hemisfério Ocidental dos EUA afirmou que os Estados Unidos “condenam” a ordem de Moraes e “responsabilizarão todos aqueles que colaborarem ou facilitarem condutas sancionadas”. A declaração sinaliza que ministros do STF que votarem pela validação da prisão de Bolsonaro podem ser punidos de forma similar a Moraes, que foi recentemente alvo da Lei Global Magnitsky.
A decisão de prisão domiciliar do ex-presidente, proferida nesta segunda-feira (4), tem expectativa de ser analisada pelo plenário da Primeira Turma do STF nesta terça-feira (5). O colegiado é composto pelos ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux.
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Dos cinco membros, quatro — Moraes, Zanin, Cármen Lúcia e Dino — têm demonstrado alinhamento em decisões relacionadas ao julgamento de Bolsonaro, com a posição de Luiz Fux frequentemente divergindo dos demais.
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