Pazuello foi pego na mentira para tentar salvar Bolsonaro!

Pazuello foi pego na mentira para tentar salvar Bolsonaro!

21 de maio de 2021 0 Por Redação Em Notícia

A CPI da COVID está sendo um circo por onde desfilam os maiores horrores, assim como acontecia nos circos de aberrações e excentricidades que havia no passado e as pessoas pagavam para ver anões deformados, mulher barbada, etc. Contudo, as aberrações que vemos nesse circo de horrores não tem a ver com doenças genéticas, ou defeitos físicos, são verdadeiramente falhas de caráter e baixa capacidade republicana.

Excluindo-se dessa lista os dois primeiros depoentes, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, respectivamente o primeiro e o segundo ex-ministro da saúde do governo Bolsonaro e Antonio Barra Torres – Presidente da ANVISA, todos os demais mostram possuir uma personalidade duvidosa, com sérios desvios de conduta moral.  Haja vista os senhores, Marcelo Queiroga, Fábio Wajngarten, Ernesto Araújo, Eduardo Pazuello que depuseram e expuseram a anomalia moral e criminosa do governo que ignora o seu papel primordial: “A promoção do desenvolvimento da nação e o bem-estar do povo.”

Todo o quarteto trapalhão (para não chamar de quadrilhão) de até agora – Queiroga, Wajngarten, Araújo e Pazuello – mostraram-se bajuladores ralés de um psicopata que recusa-se a comprar vacina, mas que correu para perdoar a dívida bilionária em impostos das igrejas evangélicas com o Fisco.  Mais do que apenas bajular, eles criavam crises diplomáticas desnecessárias contra importantes parceiros de negócios do País, como a China, por questão unicamente de agradar a claque de baixa capacidade cognitiva que aplaude os maus feitos do Presidente e ainda o chamam de (pasmem) “mito”.  E para que consigam proteger aquele à quem bajulam, como não há o que exista de bom a ser dito, recorrem à velha e conveniente mentira.

Quem acompanhou a política nestas duas semanas, sem tirar o olho da CPI da Covid, percebeu o óbvio. Mentiu-se. Mentiu-se muito — e mentiu-se de forma escancarada. Mentiras que podiam ser facilmente demonstradas por documentos, por vídeos, por postagens nas redes. O cúmulo talvez tenha sido do General Eduardo Pazuello que, quando confrontado com a verdade, argumentou, defendeu a mentira insustentável como se fosse um absurdo expor a verdade dos acontecimentos.

Um ministro bolsonarista declarou que o presidente mente e que isto é normal. Para muitos, parece desfaçatez. Talvez natural num presidente que foi alçado ao governo espalhando fake news, mas ainda assim inacreditável. O que não é intuitivo, porém, é que este é exatamente o segredo político de Bolsonaro. O truque que faz sua mágica funcionar — a dele, a de Donald Trump, a de Vladimir Putin e de inúmeros populistas autoritários de sua geração. Não é propriamente a mentira, mas que tipo de mentira, o jeito de manifestá-la. É isto que dá a eles todos credibilidade.

É preciso coragem e uma boa dose de irresponsabilidade para ser um político deste corte ou desta corte. O que os neopopulistas fazem, porém, é se manifestar exatamente como uma pessoa preconceituosa, que não tem paciência para argumentos. Manifestam um senso comum, aquele que em geral se sente menosprezado quando suas ideias são questionadas sem que tenha como contra-argumentar.

Todo o discurso do Bolsonarismo é para reafirmar o senso comum. E é por isso que, mesmo quando seus eleitores mais fiéis sabem que ele está exagerando, o resultado é um aumento de credibilidade. Ele reflete suas crenças. É, portanto, um homem “com coragem de dizer o que pensa”, mesmo que aquilo o que se pense seja vergonhoso, imoral, e criminoso. Logo, não haveria de ser diferente encontrarmos uma trupe horrorosa como a que vimos no espetáculo circense da CPI.  Para manter-se ao lado de um louco, só sendo outro louco.

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