Ação de Flávio Bolsonaro complicou a situação do pai – Jair Bolsonaro
4 de agosto de 2025 0 Por Redação Em NotíciaDecisão de Alexandre de Moraes cita senador Flávio Bolsonaro, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, além do vereador Carlos Bolsonaro e também o deputado federal Nikolas Ferreira
Segundo a decisão, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) publicou em suas redes sociais uma imagem de seu pai utilizando o celular para acompanhar o ato em Copacabana. Além disso, Flávio colocou o ex-presidente em contato telefônico, via viva-voz, com os manifestantes. A publicação, que foi posteriormente apagada, incluía uma legenda atribuindo a Bolsonaro a seguinte fala: “‘Boa tarde, Copacabana. Boa tarde, meu Brasil. Um abraço a todos. É pela nossa liberdade. Estamos juntos’”.
Em trecho de sua decisão, o ministro Moraes afirma que “agindo ilicitamente, o réu Jair Messias Bolsonaro se dirigiu aos manifestantes reunidos em Copacabana, no Rio de Janeiro, produzindo dolosa e conscientemente material pré-fabricado para seus partidários continuarem a tentar coagir o Supremo Tribunal Federal e obstruir a Justiça, tanto que, o telefonema com o seu filho, Flávio Nantes Bolsonaro, foi publicado na plataforma Instagram”.
As restrições impostas a Bolsonaro desde 18 de julho, quando passou a usar tornozeleira eletrônica, incluem a proibição de uso de redes sociais, tanto as próprias quanto as de terceiros. Na manifestação de domingo, o ex-presidente também realizou uma videochamada com o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que estava em um ato semelhante na Avenida Paulista, em São Paulo.

A decisão de Moraes também menciona publicações feitas por outros filhos do ex-presidente. O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) postou uma foto do pai com um celular, afirmando que “Alexandre de Moraes não vai conseguir calar um país inteiro”. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos, também foi citado por prometer mais sanções contra os ministros do Supremo em referência à inclusão de Moraes na lista de punidos pela Lei Magnitsky, nos EUA.






