Repercussão da condenação de Bolsonaro no STF: defesa anuncia recurso e aliados criticam decisão

Repercussão da condenação de Bolsonaro no STF: defesa anuncia recurso e aliados criticam decisão

12 de setembro de 2025 0 Por Redação Em Notícia

O ex-presidente foi condenado a 27 anos de prisão; senadores e governadores reagem com críticas e pedidos de anistia, enquanto aliados do governo celebram a decisão como “curso da história”

A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) gerou reações imediatas de aliados políticos e da própria defesa. Bolsonaro foi sentenciado a 27 anos de prisão por sua participação em uma tentativa de golpe de Estado e outros crimes.

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A defesa de Bolsonaro, representada pelos advogados Celso Vilardi e Paulo Cunha Bueno, anunciou que recorrerá da decisão, inclusive em instâncias internacionais. As penas foram classificadas como “absurdamente excessivas e desproporcionais”, e os advogados reiteraram a tese de que o ex-presidente jamais participou de uma tentativa de golpe.

O senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente, criticou veementemente o STF e o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. Ele declarou que “o jogo ainda não acabou” e solicitou uma anistia ampla para os condenados.

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Entre os aliados, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, considerou a sentença injusta e desproporcional, alegando que Bolsonaro foi condenado sem provas. Já o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, avaliou que a decisão acirra as tensões políticas e aprofunda a divisão social no país.

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Em contraponto, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, relembrou o voto de Bolsonaro durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Para ela, a condenação representa o “curso da história punindo quem defendeu a ditadura” e uma homenagem àqueles que lutaram contra o arbítrio. O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, afirmou que a anistia deveria servir para encerrar conflitos e promover a conciliação, e não para absolver aqueles que, segundo ele, tentaram “quebrar as instituições e atacar o povo brasileiro”.

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