Vai reformar? Veja 10 dicas para evitar problemas e não estourar o orçamento

Vai reformar? Veja 10 dicas para evitar problemas e não estourar o orçamento

18 de setembro de 2024 0 Por Redação Em Notícia

Especialista do UniMetrocamp Wyden explica que planejamento é essencial para dimensionar o tamanho da obra, garantir maior economia e priorizar o que é mais importante para os moradores naquele momento

Quem já passou por uma reforma em casa sabe bem como é: barulho, poeira, transtornos para a rotina da família e, em muitos casos, atrasos na conclusão e um belo estouro no orçamento. Por outro lado, nada se compara a ter o cantinho dos sonhos, com mais conforto e conveniência. A boa notícia é que é possível alcançar essa meta sem tanto aborrecimento, com algumas dicas, um pouco de organização e colaboração de todos os moradores.

“A principal preocupação quando se pensa em uma obra são os gastos, que às vezes parecem não ter fim e vão surgindo inesperadamente”, ressalta Fátima Sprogis, professora do curso de Economia do Centro Universitário UniMetrocamp Wyden. “E é claro que tudo o que vamos promover em termos de mudança em casa terá impacto no orçamento da família, mas nós podemos sim fazer obras e melhorias com maior economia, adotando algumas regras e estratégias”.

A professora destaca que é importante ter um plano de trabalho, para que todos os envolvidos possam dimensionar o que vai ser essa intervenção. “Precisamos pensar em todos os pontos: as pessoas continuarão morando no local? Alguém tem alergia a poeira, por exemplo? Que profissionais e materiais vamos precisar? E que imprevistos podem acontecer e como vou lidar com isso? Ter um planejamento adequado aumenta as chances de tudo correr com mais tranquilidade e com menos dor de cabeça para todos”.

Confira 10 dicas práticas recomendadas pela professora do UniMetrocamp Wyden:

  1. “Dimensione corretamente o tamanho dessa reforma, colocando no papel todas as intervenções que pretende fazer, se vai mexer no chão, nas paredes, no teto, parte hidráulica ou elétrica. Isso ajuda também a decidir se é hora ou não de assumir todo esse compromisso”.

  2. “Levante todos os custos envolvidos em cada uma das atividades para embasar essa decisão. Em alguns casos, a mão de obra pode ser mais cara, porque é um trabalho mais complexo. Em outros, pode envolver, por exemplo, alvará da Prefeitura Municipal, se for uma alteração na área externa, como uma nova parede ou varanda. Nesse caso, possivelmente precisará de um engenheiro ou arquiteto para coordenar essa reforma, e esse valor deve ser considerado”.

  3. “Analise os possíveis impactos na rotina da família. Uma reforma hidráulica, por exemplo, pode significar que os moradores ficarão sem água por alguns dias”.

  4. “Defina o que vai priorizar. Muitas vezes queremos fazer várias reformas, mas não temos todos os recursos no momento, temos que escolher aquilo que é mais importante ou urgente para a conveniência dos moradores”.

  5. “Procure se informar como é feita aquela obra, que materiais envolve e quanto tempo leva, e acompanhe de perto a sua realização. Isso permite que você identifique se está tudo sendo feito corretamente e sem desperdícios. Hoje em dia, na internet mesmo, é possível achar muita informação sobre todo tipo de obra, desde a escolha dos materiais necessários até o calendário, para não ser ludibriado. Ou converse com um profissional de sua confiança”.

  6. “Orçar os custos de cada etapa da obra é importante, porque o projeto precisa ter começo, meio e fim. Senão, você acaba tendo uma obra faraônica, que tinha um determinado orçamento, mas foram sendo acrescentadas coisas no meio do caminho, e você perde o controle. Aí falta dinheiro, começa a recorrer a cartão de crédito, empréstimo e se endividar. Faça uma planilha com tudo o que vai precisar em toda a obra”.

  7. “Comparar orçamentos é importante. O ideal é fazer no mínimo três orçamentos, seja de material – em lojas de bairro e nas grandes redes, avaliando qualidade e marcas diferentes – ou mão de obra. E sempre calcule um valor a mais de 10% sobre cada custo, para guardar como reserva de emergência para imprevistos”.

  8. “Coloque em contrato todas as atividades inclusas e como procederão inclusive nos fatores alheios ao seu controle. Se você contratou o profissional para aquele período, mas está chovendo, por exemplo, ele receberá mesmo sem estar trabalhando na obra? Ou será pago um percentual por estar parado? Tem que estar tudo muito claro para não haver dor de cabeça depois”.

  9. “Fique de olho nas promoções das lojas de construção, porque podem ser oportunidades de você ir adquirindo com desconto materiais ou itens que sabe que vai precisar, como pisos ou uma janela, por exemplo. Mas, para isso, tenha sempre à mão, seja no celular ou em um caderninho, todas as medidas e informações necessárias para fazer a compra sem erros, como a metragem do cômodo que você quer pintar ou trocar o piso, ou o tamanho de janelas e portas”.

  10.  “Por último, lembre-se que nem toda economia vale a pena se envolve segurança ou se pode gerar problemas maiores no futuro, especialmente em relação à qualidade dos materiais. Isso vale para canos, material hidráulico e elétrico que, inclusive, podem causar acidentes sérios. Esse trabalho mais especializado e estrutural deve considerar profissionais capacitados e itens homologados pelos órgãos certificadores. Deixe o ‘faça você mesmo’ para aquelas atividades mais simples e que podem ser até divertidas ao envolver toda a família, como lixar e envernizar uma porta ou até mesmo pintar uma parede para efeito decorativo. É mais um fator de economia e, de novo, os tutoriais no YouTube podem ajudar. Mas não esqueçam de usar luvas, máscaras, arejar os ambientes e seguir as instruções de utilização correta dos produtos”.

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