Trump
30 de janeiro de 2025
A democracia não é perfeita. Mas, é a melhor forma que a sociedade encontrou para sua organização governamental. Ela tem seus riscos. Sempre afirmei isto.
Desde 20 de janeiro, tomou posse o “novo” presidente norte-americano. No mesmo dia, num viés populista, diante de muitos da imprensa internacional, ao vivo, começou a assinar vários decretos. Um “show” de horrores. A arrogância foi eleita. É o risco da democracia…
A partir daí começou efetivamente o cumprimento de alguns desses decretos. Um deles, deportando imigrantes ilegais. Até aí, tudo bem. A ilegalidade precisa ser tratada. Contudo, a deportação dos imigrantes ilegais veio de mãos dadas com a humilhação. Imigrantes algemados, tratados como se fossem bandidos. Não são. São brasileiros, conterrâneos nossos que foram em busca de oportunidades e de sonhos. O ser humano precisa ser respeitado em sua integralidade e dignidade. A essência da democracia é o respeito ao povo, não importando sua nacionalidade.
O presidente eleito também tem demonstrado um certo interesse em ter o controle do Canal do Panamá. Desde 1999, o Canal está sob o controle do governo panamenho. O presidente quer a retomada desse controle. É lógico que por trás de tudo isso há o interesse comercial, a ganância. Veremos o que irá acontecer nos dias que se seguirão.
Como se não bastasse, ele quer, também, uma espécie de anexação do território da considerada maior ilha do mundo, a Groelândia. Groelândia que, em dinamarquês (Kallaallit Nunaat) quer dizer “nossa terra”. Ironicamente, o presidente quer ter o controle da ilha, alegando que é da vontade da maioria da população de lá. Assim, 20 de janeiro chegou chegando…
Sem falar dos decretos assinados que tiram a outra América do Acordo de Paris, da Organização Mundial da Saúde, entre outros… Questionado sobre a relação com nosso país, o presidente soltou a pérola: “O Brasil precisa mais de nós do que nós, deles”. Há de se ter cuidado. A arrogância é sempre perigosa. Lembro aqui as doces palavras do Senhor Jesus Cristo nos Livros: “…todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado”.
Para nosso alívio, a democracia estabelece mandatos com tempo determinado, com prazo de validade. Daqui a quatro anos quem sabe nossas escolhas valerão a pena…
Rev. Ailton Gonçalves Dias Filho, Pastor Presbiteriano e Professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie
Nada que não seja resultado da pífia participação donGiverno Biden. O Foco no Wokismo, distanciamento da realidade do americano médio gerou o retorno de Trump. Lembrando também a forma como levou a guerra da Ucrânia, a saída do Afeganistão e a total obsolescência das lideranças democratas. Kamala não tinha peso para assumir, Michelle Obama sim. A Democracia pune, e punirá nesse país abaixo dos trópicos tbm
Lembrando que essa “carga” vem sendo entregue pelo governo Biden há muito tempo e essa última agora todos viram, porquê será? Que coisa estranha. Enfim, uma vez petista sempre petista.