Polícia Federal prende 26 candidatos do Enem que tinham mandados em aberto

A PF informou que os candidatos foram detidos por crimes não relacionados ao Enem

Neste domingo (5), a Polícia Federal prendeu 26 pessoas que se inscreveram para fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e que tinham mandados de prisão em aberto. Estas prisões ocorreram em 14 estados do Brasil e não estão diretamente relacionadas ao Enem, mas sim a crimes como não pagamento de pensão alimentícia, tráfico, roubo, lavagem de dinheiro e até estupro de vulnerável.

Segundo informações da PF, dezenove das prisões foram realizadas durante o primeiro dia do Enem 2023, porém não geraram tumulto na aplicação das provas. Cerca de 800 policiais federais participaram da operação de segurança do Enem em diversos estados e no Distrito Federal.

No primeiro dia do Enem, os candidatos tiveram que responder a questões de múltipla escolha nas áreas de linguagens, ciências humanas, além de fazer a redação. Mais de 3,9 milhões de estudantes se inscreveram para a prova, porém o índice de abstenção foi de 28,1%, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

As prisões foram resultado do cumprimento de mandados em 14 estados brasileiros: Acre, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. Os mandados estavam relacionados a diversos crimes, tais como: não pagamento de pensão alimentícia, roubo, tráfico de drogas, estelionato, corrupção de menores, lesão corporal, lavagem de dinheiro, associação para o tráfico, homicídio e uso de documento falso.

A operação de segurança do Enem foi considerada um sucesso, uma vez que as prisões ocorreram de forma discreta e sem interferir no andamento da prova. A Polícia Federal reafirma seu compromisso em garantir a segurança e integridade do Enem, além de auxiliar no combate à criminalidade em geral.