Pedido o Impeachment de Valter Suman

O clima político no Guarujá se intensifica com o pedido formal de impeachment do prefeito Valter Suman, protocolado em 16 de maio de 2024 por José Manoel Ferreira Gonçalves. O pedido, baseado em evidências de improbidade administrativa, argumenta que a permanência de Suman no cargo ameaça a sociedade e os cofres públicos.

A base do pedido reside na Operação Nacar-19, que investiga supostas fraudes, corrupção e lavagem de dinheiro na Prefeitura do Guarujá. A investigação, conduzida por múltiplos órgãos, aponta para a participação de Suman em um esquema criminoso que desviou recursos da saúde, incluindo verbas federais para o combate à COVID-19.

A ação civil de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal corrobora as acusações, levando ao bloqueio de mais de R$ 19 milhões em bens de Suman e outros acusados. A descoberta de valores consideráveis em dinheiro não declarados ao Fisco, somados a indícios de pagamentos ilícitos a contratados da prefeitura, reforçam a suspeita de lavagem de dinheiro.

O documento de impeachment destaca a violação de princípios básicos da administração pública, como legalidade, impessoalidade e moralidade, argumentando que as ações de Suman colocam em risco a gestão dos recursos públicos e a confiança da população. O dano moral coletivo causado por seus atos também é enfatizado, minando a confiança na administração pública e na democracia.

A Câmara Municipal, agora em posição crucial, precisa analisar as acusações com seriedade e responsabilidade, decidindo sobre o futuro político de Suman. A decisão de abrir ou não o processo de impeachment terá um impacto significativo na vida política do Guarujá e na percepção da população sobre a gestão pública.

A Operação Nacar-19 e o pedido de impeachment evidenciam a importância de uma gestão pública transparente, ética e comprometida com o bem comum. A justiça precisa ser feita para garantir um futuro promissor para o Guarujá, livre de corrupção e impunidade.