Indústria da construção abre 35 mil novos empregos em fevereiro
29 de março de 2024Setor da construção registra crescimento positivo no número de empregados, impulsionando a economia no país
Um cenário promissor foi observado na indústria da construção em fevereiro, com a abertura de 35.053 novos empregos, representando um crescimento de 1,25% em relação ao mês anterior. Essa expansão contribuiu significativamente para o saldo total de empregos no país, que atingiu a marca de 306.111 vagas abertas no mesmo mês, com a construção respondendo por 11,5% desse total.
Segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados em 27 de março pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o setor da construção também se destacou como o terceiro que mais gerou empregos em fevereiro, ficando atrás apenas dos setores de Serviços e Indústria.
Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP, enfatizou que a construção está próxima de recuperar o nível de emprego do último trimestre do ano anterior, indicando um cenário otimista para o restante do ano. As expectativas são positivas devido à previsão de novas obras de construção residencial, incluindo projetos no programa Minha Casa Minha Vida, além de investimentos em infraestrutura dentro do PAC e empreendimentos municipais.

Destacando-se também nas atividades imobiliárias, o setor de serviços registrou a abertura de 801 novos empregos em fevereiro, sinalizando um crescimento contínuo. Esses números refletem não apenas o aquecimento da indústria da construção, mas também a contribuição significativa desse setor para a geração de empregos no país, impulsionando a economia e fortalecendo a recuperação do mercado de trabalho.
Estoque
Ao final de fevereiro, a construção empregava 2.829.843 trabalhadores com carteira assinada no país, de acordo com o Novo Caged.
Por Estados
Dos empregos gerados pela construção em fevereiro, 11.660 situaram-se no Estado de São Paulo.
Além de São Paulo, os Estados em que o setor mais abriu empregos no mês foram: Minas Gerais (4.912), Rio de Janeiro (3.237), Paraná (2.592), Santa Catarina (2.197), Pará (1.778), Mato Grosso (1.481), Goiás (1.359) e Ceará (1.089). Amapá, Piauí e Maranhão fecharam postos de trabalho.






