Empresas se posicionam em meio a guerra

Empresas se posicionam em meio a guerra

3 de março de 2022 0 Por Priscila Guidini

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Por Priscila Guidini

 

 Muito tem se falado de como países, governos e instituições veem se comportando em relação ao embate Rússia-Ucrânia, mas grandes empresas — com enorme relevância — também estão se movimentando.

Para citar algumas… 

1) Airbnb: Na mesma linha do que fez no ápice da crise no Afeganistão, o Airbnb anunciou 100 mil alojamentos temporários para refugiados ucranianosEssas acomodações serão financiadas pela empresa e por doadores do fundo Airbnb.

2) Meta e Google: A dona do Facebook e o YouTube, de posse do Google, proibiram anúncios e monetização da mídia estatal russa em suas plataformas. A Meta, além disso, comunicou que derrubou contas de desinformação pró-Rússia.

3) Twitter: O app, que foi bloqueado pelo governo russo, anunciou que vai sinalizar todo conteúdo que tiver links para mídia estatal do paísalém de rebaixar esse conteúdo usando algoritmos. Para visualizar melhor, na semana passada, usuários tuitaram mais de 45 mil vezes contendo esses links.

4) Fifa: Fifa suspende a Rússia de disputar Eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar

5) Apple: suspende venda de produtos na Russia e bane apps de mídia local. A empresa anunciou também o  envio de ajuda humanitária ao povo ucraniano.

Por que é relevante? Assim como governos e outras instituições, essas plataformas — que já são vistas como “maiores que nações” — têm sido cobradas por se posicionar a respeito do que está acontecendo, nem que seja no online. 

Clientes, usuários e anunciantes querem entender qual a posição dessas empresas globais e buscam entender como elas colaboram com a nação atacada.

Ou seja: não é mais possível ser isento. Empresas presentes no mundo todo têm que se mostrar e apresentar seus valores quando um conflito entra em cena.

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