CPMI do 8 de Janeiro aprova quebra de sigilos de Cid, ex-diretor da PRF e mais 10

CPMI do 8 de Janeiro aprova quebra de sigilos de Cid, ex-diretor da PRF e mais 10

12 de julho de 2023 0 Por Redação Em Notícia

Os requerimentos pedem a quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas de 8 de janeiro aprovou nesta terça-feira (11) uma série de requerimentos de quebras de sigilo, pedidos de informação e relatórios financeiros sobre os suspeitos de envolvimento nos atos.

Os sigilos de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques foram solicitados. Outras nove pessoas também foram incluídas no requerimento.

Os requerimentos pedem a quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático. Os pedidos não estavam na pauta do dia da CPI, no entanto, foram acrescentados como extra-pauta pelo presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (União-BA), após pedido da relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA).

Entre os requerimentos estão os pedidos de quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático das seguintes pessoas: George Washington de Oliveira Sousa (bancário e fiscal); Silvinei Vasques (bancário, fiscal, telefônico e telemático); Jean Lawand Júnior (telefônico e telemático); Mauro Cesar Barbosa Cid (telemático); Daniel Lopes de Luccas (telemático); Luis Marcos dos Reis (telemático); Adriano Alves Teperino (telemático); Jonathas Diniz Vieira Coelho (telemático); Danilo Isaac Calhares (telemático); Osmar Crivelatti (telemático e e-mail funcional); Cleiton Henrique Holzschuk (telemático e e-mail funcional); Marcelo de Costa Câmara (telemático).

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid prestou depoimento nesta terça-feira (11) à CPI dos Atos Golpistas do Congresso Nacional.

O braço direito do ex-presidente foi questionado pelos parlamentares sobre o conteúdo com teor golpista encontrado no seu celular, que foi apreendido pela Polícia Federal em uma operação que levou à prisão do militar.

Durante a oitiva, Cid anunciou que permanecerá em silêncio em questões nas quais é investigado. O STF concedeu a ele esse direito.

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