CBF, AFA e Conmebol protagonizam um grande fiasco em partida das Eliminatórias da Copa do Mundo

4 jogadores da seleção argentina teriam mentido na imigração para burlar a proibição de entrada no País de quem tem origem em países dominados pela variante Delta

Segundo a ANVISA, os jogadores que estiveram nos últimos 14 dias na Inglaterra tinham a obrigação de passar por período de quarentena de duas semanas, procedimento que não foi realizado.  Sequer eles poderiam estar escalados e segundo o que foi apurado pelo O Globo, a Associación del Fútbol Argentino foi comunicada oficialmente da proibição no sábado (04), da proibição de que os 04 jogadores do selecionado sul-americano deixassem o hotel e entrassem em campo.

Apesar disso, o técnico Lionel Scaloni escalou Emiliano Martínez; Cristian Romero, Giovani Lo Celso e levou para dentro do estádio Arena Neo Química (palco do jogo) o quarto envolvido Emiliano Buendia; em flagrante desrespeito à legislação Brasileira, à Autoridade Nacional Sanitária, e também ao povo brasileiro que passa ainda por momentos difíceis dentro da pandemia.  Houve a comunicação inverídica à Autoridade Sanitária que ocultou a verdadeira origem dos jogadores residentes na Inglaterra e que portanto, não deveriam ter a entrada autorizada no País.

O que se viu a partir dessa pataquada da seleção argentina foi a intervenção direta da ANVISA e da Polícia Federal em campo para exigir a retirada imediata dos 04 jogadores vetados e imediata extradição!  Contudo, houve um acirramento dos ânimos em campo e o imbróglio estendeu-se.  Diante do impasse, o árbitro da partida, o venezuelano Jesus Valenzuela decidiu suspender a partida.

A ANVISA, através do seu Presidente Contra-Almirante Barra Torres informou que o papel da agência não é o de fiscalizar a conduta dos estrangeiros que ingressam no País, mas de orientar e contar com a atitude sensata dos visitantes.  Todavia, ao se verificar pelas transmissões televisivas que as pessoas impedidas estavam em campo, notificou a Polícia Federal e se dirigiram conjuntamente até o local da realização da partida para exigir a retirada dos integrantes proibidos de estarem fora do hotel.  A ANVISA teria visitado o hotel onde se encontra a AFA sábado (04) e hoje, reforçando o risco de extradição daqueles que violassem a quarentena obrigatória.  Apesar de tudo, a Conmebol e a AFA deram de ombros para as orientações.  A partir daí, viu-se o espetáculo lamentável protagonizado pelo selecionado argentino.

A Polícia Federal ouvirá os integrantes da seleção para a averiguação de possível crime de falsidade documental, por conta de terem mentido no formulário de entrada da ANVISA e pelo art. 268 do Código Penal (Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa).