Realidade aumentada: como o mercado se dissemina no país?
6 de julho de 2021Engana-se aquele que pensa que a realidade aumentada é novidade: seu desenvolvimento aconteceu na década de 1960. Ainda assim, sua adoção aconteceu anos depois, em meados de 2018
O desenvolvimento da Realidade Aumentada aconteceu em 1962, mas foi aproximadamente em 2018 que as apostas tecnológicas começaram a apresentar resultados claros – e, consequentemente, a tecnologia passou a ser inserida em indústrias e empresas.
De modo geral, pode-se dizer que a Realidade Aumentada é uma tecnologia que permite unir o mundo real com o virtual, trazendo interações ao ambiente físico, em tempo real, para o usuário por meio de algum dispositivo tecnológico.
Além de ser uma ferramenta capaz de modernizar os mais diversos processos – do mundo corporativo aos jogos -, a RA ainda é pauta para assuntos relacionados a investimentos, assim como a inteligência virtual e a robótica.
Segundo uma pesquisa divulgada em dezembro de 2020 pela Confederação Nacional da Indústria, pode-se constatar que 54% das empresas com até três tecnologias integradas aos seus processos de produção, tiveram, durante todo o ano que passou, lucro igual ou maior que o período antes da pandemia, enquanto aquelas que não adotaram nenhum sistema tiveram uma queda de 47%.
Ou seja: é notável que a chegada da pandemia refletiu no desenvolvimento da nova tendência – e que, além disso, permitiu e impulsionou melhores resultados mesmo diante da crise sem precedentes que assolou o país.
Popularização da Realidade Aumentada
Ainda em 2019, uma pesquisa criada na XR Association revelou que 86% dos entrevistados, sendo eles fundadores de startups, investidores e executivos de tecnologia americanos, acreditavam que até 2025 as ferramentas digitais imersivas seriam tão presentes quanto os smartphones.
A estimativa era a de que, até lá, este mercado estivesse valendo cerca de US$ 2,6 bilhões, estando atrás apenas dos games, eventos, saúde, engenharia e vídeos de entretenimento, segundo estudo do Goldman Sachs.
De qualquer forma, a presença do digital foi impactada diante dos acontecimentos de 2020. De acordo com o relatório do “Índice de Varejo realizado nos Estados Unidos”, realizado pela IBM, a pandemia acelerou em cerca de cinco anos a forma de consumo das compras digitais, encurtando, assim, o seu tempo de crescimento.
“Hoje, as aplicações de RA estão em alta e trazem experiências únicas. As possibilidades que essa tecnologia traz são bastante amplas e podem ser aplicadas em diferentes mercados. Incluem, inclusive, a opção de fazer um teste a distância antes de realizar uma compra, o que chamamos de Virtual Try-on”, explica Pablo Funchal, CEO da XGB.
Um exemplo é o projeto que a corporação está fazendo com a Whirlpool. Com apoio da Realidade Aumentada, a XGB leva o novo fogão da Consul para aqueles que desejam adquirir o eletrodoméstico. “Comprar a distância tornou-se algo comum, mas não podemos deixar a experiência de conhecer o objeto para lá. Por isso, projetamos o fogão no ambiente desejado para que todas as características sejam avaliadas e seja possível visualizar a compra antes mesmo que ela chegue em casa, sem a necessidade de usar um aplicativo. Sem dúvidas esse ponto ajuda na tomada de decisão”, acentua Pablo.
Por fim, Pablo diz que “a RA oferece inúmeras possibilidades, e pode apoiar projetos de varejistas, campanhas de branding e publicidade, uma vez que aumenta a lembrança e o vínculo ao mesmo tempo em que propõe uma interação lúdica, divertida e focada em criar uma jornada de compra eficaz.”
Fundada em 2016, a XGB é uma empresa que visa inovar e aumentar a eficiência através do XAR, uma plataforma de criação e gestão de projetos em Realidade Aumentada.
Para saber mais, basta acessar: https://xar.me/
Website: https://xar.me/