Pesquisa revela que 57% dos consumidores confiam menos nas organizações depois de receber mensagens falsas

Pesquisa revela que 57% dos consumidores confiam menos nas organizações depois de receber mensagens falsas

7 de julho de 2021 0 Por Redação Em Notícia

A fraude se esconde no volume de mensagens,  e a rápida migração online da população global nos últimos 18 meses levou à industrialização dos golpes

Consumidores chegam a receber até três golpes por dia, com 25% recebendo mais mensagens de fraudadores do que de amigos e familiares

A Callsign, empresa pioneira em identidade digital, revelou hoje que o aumento de golpes está prejudicando a reputação de organizações em todo o mundo. Um estudo global * com consumidores revelou que basta receber uma mensagem fraudulenta se passando por qualquer marca para que 57,8% dos consumidores brasileiros percam a confiança na organização independentemente de qualquer vínculo real da organização com a mensagem.

Os setores mais visados pelos fraudadores são os de serviços financeiros e de comércio eletrônico. Consumidores declaram que, de todas as mensagens fraudulentas que recebem, 72% afirmam representar seu banco ou um varejista (31%).

Golpes estão crescentes em todos os canais de comunicação. Globalmente, em média, indivíduos que recebem mensagens fraudulentas em todos os canais recebem 1.133 por ano, com mais de um terço (37%) dizendo que recebem mais mensagens de fraudadores do que de amigos e familiares.

Como 49% não relatam mensagens fraudulentas, a escala de mensagens fraudulentas recebidas e suas vítimas provavelmente são subestimados.

“A fraude se esconde no volume de mensagens, e a rápida migração online da população global nos últimos 18 meses levou à industrialização dos golpes. A consequência disso é que os fraudadores estão usando os mesmos canais que usamos para autenticar consumidores genuínos, e isso está prejudicando a reputação das organizações com a diminuição da confiança em suas marcas”, explicou Stuart Dobbie, vice-presidente sênior de inovação da Callsign.

A pesquisa é um lembrete de que os consumidores têm o poder da escolha. Quase um quinto (18%) dos consumidores que foram vítimas de fraude pararam de usar a empresa cujo nome o fraudador usou para executar o golpe. Em comparação, os consumidores têm menos probabilidade de deixar o canal pelo qual o golpe é executado (apenas 10% deixariam seu provedor de rede), demonstrando que, independentemente do método do golpe, e a marca imitada que acaba sofrendo.

O SMS parece ser o canal mais fraco, com apenas 2% dos consumidores pensando que é um canal seguro para se comunicar com seu banco ou varejista, e o canal teve uma queda de 69% na confiança dos consumidores que receberam uma mensagem de texto fraudulenta através dele.

“As organizações precisam reavaliar os canais de comunicação que usam para interagir com seus clientes se quiserem manterem sua confiança. Com os fraudadores monopolizando canais abertos, como SMS e e-mail, esses mesmos canais não deveriam ser usados para autenticar identidades. Nossa pesquisa mostra que mais de um terço (37%) dos consumidores acha que a identidade é o problema e que as pessoas devem provar quem são ao se inscrever para usar uma plataforma para impedir os golpistas. Essas preocupações dos consumidores enfatizam que as organizações devem despertar para a importância da identificação digital”, explicou Dobbie.

Dobbie concluiu: “Se as organizações desejam manter e construir uma relação de confiança no mundo digital, elas precisam equilibrar melhor a proteção e a experiência para garantir que sua marca não seja manchada por golpistas. Com o “Intelligence Driven Authentication”, as organizações podem superar os fraudadores, proteger sua marca, criar jornadas de clientes seguras e sem falhas, e construir sua confiança digital”.

*Resultados, salvo aonde informado diferentemente, são da Opinium. O tamanho total da amostra foi de 9568 adultos com a seguinte distribuição nacional: Brasil, 1000; Alemanha, 1000; Hong Kong, 420; Índia, 553; Indonésia, 541; Filipinas, 529; Cingapura, 457; UK 1000; EUA, 2003.

Amostras regionais: Benelux, 500; Oriente Médio e África (Emirados Árabes Unidos, KSA, Qatar, Bahrein, África do Sul) 1065; Nórdicos; 500. O trabalho de campo foi realizado online pela Opinium em junho de 2021.

Website: http://www.callsign.com

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