Vamos à casa do Senhor

Vamos à casa do Senhor

4 de setembro de 2025 1 Por Redação Em Notícia
O poeta de Israel nos diz: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor”. O bom costume de pertencer a uma igreja e frequentá-la não tem contraindicação.
Em nossa comunidade, temos uma irmã que é sempre alvo de minhas brincadeiras. Trata-se de dona Maria Amaral, irmã querida, ao longo de seus 150 anos (essa é a brincadeira, dizer que ela tem 150 anos). Esta semana, esta irmã querida trouxe um texto sobre o ir à igreja. Reproduzo aqui na íntegra: “Encontrei num velho boletim essas palavras: um domingo sem ir à igreja, é como uma manhã sem sol, uma primavera sem flores, um céu sem estrelas”. O domingo é um dia especial para demonstrar nosso amor a Deus e à Igreja. Dia que desfrutamos dos momentos bons da comunhão entre os irmãos. Encontramos abrigo, fé, consolo e coragem para vencer. É no encontro da família da fé que sentimos a manifestação do Deus vivo e vencedor. Amo estar na igreja com o povo de Deus. O Salmo 84 diz: “Quão amáveis são os teus tabernáculos…pois um dia nos teus átrios vale mais que mil”. Infelizes são aqueles que não experimentam o privilégio da comunhão cristã. Uma coisa peço ao Senhor, que eu termine a jornada com o povo de Deus, e, um dia, juntos tocarmos nas vestes de Jesus, Cordeiro vencedor”.
O texto entregue por dona Maria Amaral, “de 150 anos”, inspirou-me a escrever sobre a importância de pertencer a uma (boa) comunidade cristã. Só faz bem. Às vezes brinco também com as pessoas que nos honram com a visita, dizendo-lhes que “igreja, caldo de galinha e Vick Vaporub não fazem mal a ninguém”. Acredito nisso. A participação ativa numa comunidade cristã nos auxilia em nosso equilíbrio emocional e social.
Amo a igreja do Senhor Jesus Cristo, com todos os seus defeitos e imperfeições. Lembro-me de uma definição de um velho pastor dizendo que “a igreja é como se fosse um saco de estopas, com uns vinte gatos dentro, e você pisa no rabo de um gato…” Mas o velho pastor, acrescentava em seguida à sua estranha definição, dizendo que “era o melhor lugar para se estar…”.
“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor”. Bora?
É isso!
Rev. Ailton Gonçalves Dias Filho, Pastor Presbiteriano e Professor na Universidade Presbiteriana Mackenzie.
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