Privatização dos Correios avança
16 de maio de 2021Privatização dos Correios avança e estudos finais sobre o processo ficam prontos até setembro
A privatização dos Correios parece estar avançando a passos largos após a inclusão no Programa Nacional de Desestatização (PND). Em março deste ano, o Governo Federal colocou a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) na lista de empresas estatais que devem passar pelo processo, junto com a Eletrobrás e a TV pública.
Em 2019, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a realização de estudos oficiais sobre a desestatização dos Correios. A primeira fase da pesquisa foi iniciada em agosto de 2020 e concluída somente em março deste ano, apresentando o resultado de que a privatização da estatal deverá ser total.
Agora, os estudos finais a respeito do processo já têm data limite para serem entregues: setembro de 2021. Serão realizados levantamentos contábeis e jurídicos dos Correios, além de uma avaliação econômica e financeira da estatal.
Nessa segunda fase participam o consórcio Carta Brasil em conjunto com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Consórcio Postar, formado pela Accenture e Machado, Meyer, Sendacz, Opice e Falcão Advogados, já contratados desde a primeira fase do projeto.
As análises financeiras consistem em uma etapa fundamental dos estudos de modelagem econômica da desestatização dos Correios. Trata-se da elaboração de relatórios sobre os ativos, passivos, fundos de pensão e outros aspectos do balanço e dos resultados financeiros.
A expectativa é que os Correios sejam privatizados no final deste ano ou no início de 2022. Os relatórios finais e o valor de mercado da estatal deverão ser divulgados junto às empresas interessadas em participar do processo de privatização
Privatização dos Correios avança após governo incluir estatal no PND
Após publicar no Diário Oficial da União (DOU), o Governo Federal incluiu os Correios na lista de empresas estatais que devem ser privatizadas. Com a medida, a companhia agora faz parte do Programa Nacional de Desestatização (PND), sendo que os estudos para a venda da estatal podem continuar.
Comentando o assunto, a Secretaria-Geral da Presidência da República explicou que o setor público não tem capacidade para suprir a demanda por investimentos necessária para o desenvolvimento dos serviços postais brasileiros.
A União deve concentrar os seus esforços nas atividades em que a presença do Estado seja fundamental para a consecução [obtenção] das prioridades nacionais.