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Estamos prestes a celebrar o Natal. O advento serviu para nos preparar para esta grande celebração. Aqui, neste espaço, escrevi sobre os magos e Maria, mostrando alguns apontamentos de minhas leituras. Encerro esta pequena série escrevendo sobre os pastores de Belém.
O material é novamente exclusivo de Lucas. É ele que nos informa sobre esses pastores que viviam nos campos e guardavam os seus rebanhos durante as vigílias da noite. Foi numa noite especial que receberam a visita do anjo encarregado de divulgar, em primeira mão, o nascimento do Redentor.
Pastores, a “ralé” da sociedade de então. Homens simples, com cheiro de animais. Não tinham nem um teto, viviam nos campos, vigiando seus rebanhos. À aparição do anjo, em meio aos pirilampos, temeram.
Indico meu primeiro apontamento. Natal é tempo de alegria. A mensagem angelical é clara: “não tenham medo, eis aqui uma notícia de grande alegria: o Salvador nasceu…”. A alegria do Natal é adjetivada, é grande, enorme. Afinal, não é um nascimento qualquer que está sendo anunciado. É um nascimento aguardado com uma longa expectativa. Anunciado nos profetas, nos Salmos, havia uma “espera esperançosa” aguardando o tempo certo. A alegria chegou. Alegria que desarticula o medo… “não tenham medo”. Alegria de alcance geral. Será para todo o povo. Natal é tempo de alegria. Deus está entre nós. Ele é acima de nós. Mas, prefere estar entre nós. Sua presença nos traz alegria.
Meu segundo apontamento indica o Natal como tempo de louvor. Lucas nos informa que, “subitamente”, apareceu no céu uma multidão de anjos, uma milícia diferente, pacífica e anunciando uma mensagem pacificadora. “Glória a Deus nas maiores alturas e paz na terra entre os homens…”. Natal é tempo de paz, tempo de louvor. A notícia do Natal não veio sozinha. Os céus não se aguentaram e se movimentam em direção à região de Belém para entoarem um refrão de louvor e paz. Nasceu o Redentor! Nasceu o Príncipe da Paz! Nasceu a própria paz! Que notícia! Que evangelho! Eu me permito imaginar a cena naquele primeiro Natal. O coro angelical, imenso, com a melhor notícia, presenciado pelos pastores, homens simples.
Meu terceiro apontamento é uma proposta: “Vamos até Belém…”, diziam os pastores. É tempo de ir a Belém. Não uma viagem física. Uma viagem de coração. Ir até Belém é não ficar indiferente aos acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer. Ir até Belém é deixar Belém vir até nós, invadindo nossos corações com ternura e docilidade. O Deus bondoso, majestoso e misterioso veio até nós.
Natal, tempo de alegria. Tempo de louvor. Tempo de ir até Belém.
Feliz Natal a todos!
Rev. Ailton Gonçalves Dias Filho, Pastor Presbiteriano e professor na Universidade Presbiteriana Mackenzie