Maioria dos brasileiros adota consumo híbrido, diz pesquisa
17 de janeiro de 2022As empresas demonstram que entenderam o quanto é importante ter presença on-line de forma associada à presença física
Segundo análise, 60% dos consumidores utilizam o processo de compras on-line e off-line; para especialista, a implantação de um bom ERP é solução para o desenvolvimento de sistema híbrido
Ao que tudo indica, o intercâmbio entre os consumos físico e digital veio para ficar: pesquisa realizada pela All iN e Social Miner, em parceria com a Opinion Box no primeiro trimestre de 2021, mostra que 60% dos consumidores brasileiros aprenderam a integrar seu processo de compras entre os dois ambientes. A chamada forma de consumo híbrido, que congrega o varejo on-line e off-line, oferece diferenciais como a possibilidade de efetuar uma compra em um marketplace e fazer a retirada do produto em uma loja material.
Para Leonardo Martins Campos, proprietário da Realiza Software – empresa que atua com Desenvolvimento de Software de Gestão Empresarial (ERP) e Automação Comercial – os dados demonstram que os consumidores brasileiros incorporaram o hábito de comprar em e-commerces durante o confinamento, período em que as medidas de isolamento social para frear a pandemia de Covid-19 inviabilizaram as tradicionais idas aos comércios físicos.
“O consumo on-line é uma tendência que deve se estabelecer, já que 72% dos brasileiros esperam continuar consumindo por meio de lojas virtuais no pós-pandemia”, afirma, citando dados do relatório Future Shopper Report 2021, produzido pela Wunderman Thompson em parceria com a Enext.
Campos destaca que a crise sanitária acelerou a digitalização das empresas e faz referência a uma pesquisa da WebShoppers, realizada pela e-Bit/Nielsen, que aponta o crescimento de 61% no faturamento das transações que integram canais físicos e digitais apenas no primeiro semestre de 2020.
“Em resposta ao comportamento do consumidor, as empresas demonstram, cada vez mais, que entenderam o quanto é importante ter presença on-line de forma associada à presença física. Quem ganha são os clientes, que recebem – e esperam – uma experiência integrada”, complementa.
Consumidores preferem canais integrados
Na análise do especialista, o uso da tecnologia pode ajudar a impulsionar as vendas de um negócio. Assim, o formato híbrido, com o omnichannel bem desenvolvido, pode ser mais interessante do que a adoção de um formato exclusivamente físico ou digital.
“Unidades ou lojas físicas não serão eliminadas. E a presença on-line, também não. Os consumidores estão cada vez mais ‘acostumados’ a ver as duas presenças, como se fossem uma só”, diz. “Esta presença ‘integrada’ também é conhecida como ‘atendimento omnichannel’, onde as empresas fornecem experiências e canais de atendimento integrados para seus clientes”.
Empresas devem se preparar para atuar de forma integrada
Segundo o empresário, oferecer um canal a mais de vendas – como o digital -, com um custo reduzido, pode ajudar uma empresa a faturar mais, gastando pouco; já que muitos clientes que conhecem uma loja pela internet, tendem a procurar também a loja física.
“Os produtos precisam ser compartilhados nas duas modalidades de vendas, e o estoque tem que ser controlado de forma única. Paralelamente, os vendedores devem atender às duas modalidades. Inclusive, pode-se aproveitar a ociosidade dos funcionários da loja física para efetuar atividades na loja virtual, como vendas, faturamento, logística e entrega, entre outras. Como se vê, são muitos os ganhos de se ter uma presença híbrida”, afirma.
ERP é opção para o desenvolvimento de sistema híbrido
De acordo com o proprietário da Realiza Software, neste contexto de adaptação para omnichannel, o ERP (Enterprise Resource Planning, na sigla em inglês – Sistema de Gestão Integrado, em português) torna-se uma alternativa para as empresas que devem se preparar para o faturamento de ambas as modalidades.
“Um dos passos mais importantes que consideramos para que todo o negócio tenha sucesso em seu formato ‘phy-digital’, é se preparar bem para a gestão de suas vendas – gestão que deve ser unificada, e não descentralizada”, explica.
Para exemplificar, o especialista descreve um cenário em que uma empresa atua em diversos marketplaces. “Com o tempo e com o crescimento das vendas, fica impossível fazer toda a gestão de forma descentralizada, utilizando cada uma das plataformas de e-commerce ou da loja virtual separadamente para acompanhar e tomar as providências necessárias para cada uma das suas vendas”.
Por isso, no ponto de vista de Campos, um sistema de gestão ERP que integra todas as lojas em uma “tela” pode tornar o trabalho mais fácil e rápido de ser gerido. “Sistemas de gestão ERP têm trazido ganhos de produtividade para as empresas, já que podem capturar as vendas que foram realizadas nos diversos marketplaces e, em seguida, trabalhar na gestão das vendas de forma unificada e integrada”.
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