Modulação hormonal: prática ortomolecular pode amenizar menopausa

Modulação hormonal: prática ortomolecular pode amenizar menopausa

3 de agosto de 2021 0 Por Redação Em Notícia

Os hormônios são substâncias químicas que transferem informações e instruções entre as células do nosso organismo, auxiliando o corpo como um todo

Segundo Letícia Fontes, médica responsável pela clínica QuantumLife, a modulação hormonal tem como objetivo restabelecer o equilíbrio do corpo de maneira fisiológica e segura

De acordo com pesquisa realizada pelo Datafolha a pedido da Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia), 55% das mulheres apontam incômodos com a menstruação. Os motivos estão relacionados às cólicas e aos desconfortos sentidos durante o período.

Os problemas citados acima podem ocorrer, muitas vezes, por desequilíbrio hormonal. As disfunções podem ocorrer em todos os períodos: da menarca à menopausa, que costuma ocorrer, em média, aos 48,1 anos para as mulheres brasileiras, de acordo com estudo realizado pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

Dessa forma, é preciso ter acompanhamento especializado. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), as mulheres necessitam de apoio de um ginecologista, principalmente durante a menopausa. A necessidade se faz presente pelo risco do desenvolvimento de doenças como: hipertensão arterial, obesidade, diabetes, hipotireoidismo, câncer de mama ou colorretal, osteoporose e dislipidemia, entre outras.

Para Letícia Fontes, médica responsável pela QuantumLife, muito além de compreender o momento da menopausa e o que pode ser desencadeado a partir dela, é preciso entender caminhos que minimizem sintomas desconfortáveis, assim como o comportamento dos hormônios neste cenário.

Modulação hormonal

“Os hormônios são substâncias químicas que transferem informações e instruções entre as células do nosso organismo. Eles auxiliam o corpo como um todo: das funções reprodutivas ao metabolismo”, explica a Dra. Fontes. “Ainda assim, para atingir o efeito pretendido, um hormônio precisa ser reconhecido por uma proteína especializada nas células do tecido-alvo, chamada de ‘receptor’ – é como um sistema de chave e fechadura”, exemplifica.

De acordo com a médica, quando um receptor e um hormônio se ligam, as moléculas de ambos passam por alterações estruturais que ativam mecanismos no interior da célula, produzindo os resultados esperados. Ao serem utilizadas substâncias quimicamente diferentes, esta ligação fica prejudicada, podendo a ligação nem ocorrer e o efeito desejado ser comprometido.

Desta forma, a modulação hormonal se apresenta como opção. “Com a diminuição progressiva dos níveis hormonais, a partir dos 30 anos de idade, já podemos ver primeiros sinais. Muitas vezes, podemos agir de forma preventiva e iniciar a modulação neste momento – pensando na saúde e também na menopausa, que pode ser assistida com antecedência”, diz.

Com o objetivo de impedir que os hormônios diminuam – e de restabelecer o equilíbrio com pequenas doses -, a modulação acontece com a utilização de hormônios bioidênticos. “Estes hormônios têm exatamente a mesma estrutura química e molecular encontrada nos hormônios produzidos pelo organismo humano, independentemente da fonte da qual se origina. Por este motivo, têm ação fisiológica e natural dentro do nosso organismo e não traz prejuízos, apresentando menores riscos e efetividade satisfatória”, explica a doutora.

Por fim, a médica fundadora da QuantumLife acentua que a modulação hormonal é um tratamento individualizado e personalizado, e o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar é fundamental para a segurança e eficácia terapêutica.

Para saber mais, basta acessar: https://www.quantumlife.com.br/

Website: https://www.quantumlife.com.br/

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