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Por Priscila Guidini.
Sem picada, sem salário. Essa foi a decisão final do Brooklyn Nets, time de basquete de Nova York, em relação a um de seus jogadores. E você sabe como é a popularidade desse esporte por lá… Pois é, e o atleta Kyrie Irving, que é bem relevante e conhecido por lá, foi afastado e impedido de treinar por não ter se vacinado.
A notícia veio da diretoria, depois de longos dias de discussão. Para o presidente do time, as regras de vacinação de NY são claras e exigem que uma pessoa tenha tomado pelo menos uma dose de vacina para ter sua entrada autorizada em ginásios. Já que o público TEM que estar vacinado, os atletas devem seguir as mesmas regras.
Mas por que isso importa?
Ao contrário do que você pensa, o jogador não se diz anti-vacina. Kyrie afirmou que sua posição de não se vacinar é um
manifesto contra os inúmeros
empregos perdidos por causa dos
mandatos de vacina.
“Kyrie quer ser uma voz para os que não têm voz”.
#DetalhePequeno: Não se trata de um jogador qualquer, mas, sim, de um dos melhores do seu time e
um dos maiores armadores da NBA. É quase como se o
Neymar fosse afastado do PSG no início da temporada por não ter se vacinado.
Tem também a pressão dos patrocinadores, que não querem seus nomes envolvidos em polêmicas de vacinas, além de vendas de camisetas e produtos.
Kyrie Irving deve perder mais de US$ 16 milhões em salário nesta temporada e também renunciar a uma possível extensão de US$ 186 milhões.
A polêmica é bem maior que o basquete em si
Na verdade o posicionamento do time dá o tom de como as empresas estão se manifestando quanto ao assunto vacina. Para você ter uma ideia, a Southwest Airlines teve que cancelar voos por ver seus pilotos protestando contra a exigência da picada.
Aqui no Brasil várias empresas já declararam que vão exigir o comprovante de vacinação dos seus funcionários.
E você o que acha disso?
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