Tecnologia modifica atuação de advogados no país

Tecnologia modifica atuação de advogados no país

12 de novembro de 2025 0 Por
12/11/2025 –

Inteligência artificial para advogados redefine práticas tradicionais no Brasil, automatizando tarefas repetitivas e elevando padrões de eficiência operacional. Estudo de 2024 destaca que soluções de IA jurídica analisam volumes significativos de dados, enquanto opções de IA para advogado gratuito democratizam o acesso à tecnologia. Desafios éticos e regulatórios ganham relevância conforme cresce a adoção em escritórios e tribunais nacionais.

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Advogados e tribunais brasileiros intensificaram nos últimos anos o uso de inteligência artificial (IA) para automatizar tarefas repetitivas, revisar documentos legais e prever resultados judiciais. Este progresso tornou-se indispensável diante do aumento dos litígios e da digitalização dos ambientes de trabalho, fenômeno que ganhou força desde a implantação de processos eletrônicos em âmbito nacional, conforme registros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).​

O avanço acelerado da IA para advogados redefine práticas tradicionais, otimizando tarefas do setor e elevando padrões de eficiência. Estudo recente destaca que soluções de IA jurídica automatizam processos, analisam grandes volumes de dados e apresentam impactos notáveis, especialmente em escritórios que buscam competitividade e precisão operacional, democratizando o acesso à tecnologia com opções gratuitas de IA para advogados.

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Segundo artigo publicado na Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação em novembro de 2024, a eficiência trazida pela IA jurídica é perceptível na automação documental, revisão de contratos e triagem processual. Ferramentas desenvolvidas para o mercado brasileiro ilustram o protagonismo nacional na adoção de sistemas de IA para advogados, promovendo comunicação transparente e agilizando decisões judiciais.​

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A aplicação da inteligência artificial em escritórios de advocacia no Brasil começa a apresentar resultados concretos. Um exemplo prático está no uso do sistema de IA em um escritório localizado no Recife, onde a automação de processos repetitivos, como o preenchimento de dados, elevou a taxa de precisão de 75% para 95%.

Essa melhora indica não apenas uma redução significativa no tempo necessário para a realização dessas tarefas, mas também uma diminuição na margem de erro, o que é fundamental em atividades jurídicas onde cada detalhe pode influenciar desfechos. Embora a tecnologia represente um avanço importante, especialistas ressaltam a necessidade de supervisão humana para garantir a qualidade e a responsabilidade nas decisões assistidas por IA, evitando erros decorrentes de algoritmos e mantendo a imparcialidade do trabalho jurídico.

A otimização de tempo representa um dos benefícios mais citados na incorporação de IA jurídica. “Uma das principais vantagens da inteligência artificial na advocacia é o aumento da eficiência. Tarefas rotineiras e repetitivas, como revisão de contratos, pesquisa jurídica e triagem de documentos, atendimentos para escritórios de advocacia podem ser automatizadas”, comenta Cássio Bastos R., especialista em tecnologia jurídica. A IA jurídica gratuita libera tempo para que advogados concentrem esforços em questões mais complexas e estratégicas.​

Apesar dos benefícios, o estudo ressalta desafios éticos e a necessidade de supervisão humana contínua. A responsabilidade jurídica por decisões assistidas por inteligência artificial para advogado e o risco de viés algorítmico — que pode comprometer a imparcialidade processual — constituem pontos de atenção relevantes. De acordo com o artigo, a supervisão humana mitiga erros algorítmicos, contudo, a responsabilidade final por qualquer uso jurídico assistido pela IA deve sempre recair sobre o advogado, complementa a análise do artigo científico.​

A regulamentação da inteligência artificial para advogado e de outras ferramentas jurídicas encontra seus parâmetros iniciais em normas como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e projetos de lei em discussão no Congresso Nacional. Em audiências no Senado Federal sobre Projeto de Lei 2.338/2023, aprovado em 2024 remetido à Câmara dos Deputados, onde está em tramitação para análise e votação final.

O projeto busca estabelecer regras para o uso de sistemas de IA no país, juristas e parlamentares debatem a criação de um regime de responsabilização específico para conflitos que envolvam sistemas de IA, reforçando a importância da transparência e do consentimento informado na gestão de dados sensíveis.​

Segundo autores do estudo, o equilíbrio entre tecnologia e ética fortalecerá a confiança na IA para advogados, ampliando sua adoção sem diminuir o papel crítico do julgamento humano. Profissionais que buscam qualificação contínua e acompanham as tendências tecnológicas terão maior capacidade de prosperar e contribuir para um sistema jurídico mais ágil, competitivo e equitativo.​



Website: https://periodicorease.pro.br/rease/article/download/16691/9261/39778

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