Empresária expõe tendências para o gestor de contratos
2 de outubro de 2024Jundiaí/SP 2/10/2024 – “A gestão de contratos não é mais uma função exclusiva do departamento jurídico”, diz Ângela Zander, cofundadora da simplesmenteUse.
Ângela Zander, cofundadora da simplesmenteUse, destaca a diversificação de formações, o uso de ferramentas automatizadas e as habilidades para ter sucesso
De acordo com um relatório do International Association for Contract & Commercial Management (IACCM), a falha na gestão de contratos pode resultar em perdas financeiras significativas, atingindo até 9% da receita anual das empresas. Esse dado evidencia a importância de contar com profissionais especializados que possam mitigar riscos e otimizar os processos contratuais.
A função do gestor de contratos envolve mais do que garantir a conformidade jurídica. Esses profissionais são responsáveis por monitorar e gerenciar todas as etapas do ciclo de vida do contrato, assegurando que os acordos estejam alinhados com os objetivos estratégicos da empresa.
Segundo Ângela Zander, cofundadora da simplesmenteUse, empresas que investem em tecnologias de gestão de contratos têm 30% menos chances de enfrentar problemas de conformidade.
Pensando nisso, a empresária, explica as principais tendências na profissão de gestor de contratos:
1. O papel do gestor de contratos
Além de advogados, outros profissionais, como engenheiros, negociadores e administradores, têm se destacado nessa área, graças à sua capacidade de estruturar processos complexos e analisar contratos com um olhar técnico e analítico.
Zander reforça a relevância dessa diversificação: “A gestão de contratos não é mais uma função exclusivamente do departamento jurídico. Profissionais de diversas áreas estão trazendo uma visão inovadora e processual que complementa as habilidades jurídicas tradicionais.”
2. Setores com maior demanda
Empresas de setores como construção civil, tecnologia e energia estão entre as que mais têm investido em profissionais de gestão de contratos.
Na construção civil, o grande volume de contratos e a necessidade de cumprir rigorosos requisitos regulatórios aumentam a demanda por esses especialistas. Já no setor de tecnologia, os contratos frequentemente envolvem propriedade intelectual e acordos de nível de serviço (SLA), o que exige um acompanhamento detalhado e especializado. Enquanto no setor de energia, projetos de infraestrutura e renováveis geram contratos complexos e de longo prazo, que demandam um acompanhamento técnico e jurídico minucioso para garantir sua viabilidade.
3. Hard e soft skills essenciais para gestores de contratos
“O sucesso na gestão de contratos depende de uma combinação de competências técnicas e comportamentais. Entre as hard skills mais requisitadas está o domínio de softwares de gestão, como o simplesmenteUse-NEO, que oferece automação e controle de todas as etapas do ciclo de vida dos contratos. Além disso, conhecimento em conformidade, negociação e regulamentações do setor são fundamentais”, diz a empresária.
Já no campo das soft skills, habilidades como liderança, comunicação eficaz e pensamento crítico são essenciais para gerenciar as diferentes partes interessadas e garantir que os contratos sejam executados de forma eficiente e sem conflitos.
4. Formação acadêmica relevante
A formação acadêmica dos gestores de contratos varia conforme a necessidade da empresa e do setor. Profissionais de Engenharia têm se destacado por sua capacidade de organizar e otimizar processos complexos, enquanto advogados e administradores trazem conhecimentos estratégicos em compliance e regulamentações.
Cursos de Direito, Administração e áreas como Negociação (Suprimentos e Comercial) também são vistos como uma base essencial para o desenvolvimento dessas competências, formando profissionais que podem atuar de forma estratégica na gestão de contratos. Cursos que abordam compliance, regulamentações e gestão estratégica de negócios também são essenciais.
5. Ferramentas tecnológicas para gestão de contratos
O uso de tecnologia tem transformado a gestão de contratos, permitindo maior eficiência e controle. Softwares para a automação e monitoramento são exemplos de plataformas que automatizam o ciclo de vida dos contratos, oferecendo funções de armazenamento seguro, controle de acessos, auditoria de ações e gestão de consentimentos conforme a LGPD.
Essas ferramentas, quando integradas a sistemas ERP e CRM, oferecem uma visão centralizada e colaborativa das informações, o que facilita a tomada de decisões e o acompanhamento de indicadores de desempenho.
6. A Evolução da Maturidade na Gestão de Contratos
Embora a gestão de contratos seja uma função essencial, muitas empresas ainda não possuem um time específico para essa área. No entanto, trata-se de uma evolução necessária, uma vez que o grau de maturidade da gestão de contratos influencia a escolha por investimentos em softwares e treinamento.
“À medida em que o volume e a complexidade dos contratos aumentam, torna-se inevitável o investimento em sistemas e treinamentos que possibilitem a automação e o controle dos processos. O que pode ser implementado em empresas de todos os portes. Investir em ferramentas de gestão de contratos impacta diretamente o ROI, reduzindo prejuízos causados por erros contratuais e aumentando a eficiência operacional”, finaliza.
Website: https://www.simplesmenteuse.com/