Cyber Monday é oportunidade para retargeting de clientes
22 de novembro de 2021São Paulo, SP 22/11/2021 –
Segunda-feira após Black Friday cresceu 41% em vendas em 2020; a expectativa é que esse ano os números sejam superados com o apoio de táticas de marketing
A Black Friday, uma das principais datas do varejo, já chegou. Porém, as estratégias para conquistar o consumidor, aproveitando o apelo que a data possui no varejo, ganharam um período inteiro, além de adaptações de nomenclatura, considerando que agora as ações acontecem ao longo do mês na Black November, e no decorrer da semana, chamada de Black Week, e não mais em um único dia. Mas, outra data que está ganhando destaque ao longo dos últimos anos é a Cyber Monday, que acontece sempre na primeira segunda-feira após a Black Friday, focada para o comércio eletrônico. Dados de um levantamento da Neotrust/Compre&Confie mostraram que em 2020 a Cyber Monday registrou um aumento de 41,8% de vendas em relação a 2019, com cerca de R$ 702,7 milhões movimentados e crescimento de 37,6% no número de pedidos frente a 2019. Com o número de e-commerces crescendo e a expansão dos marketplaces, essa segunda-feira promocional pode ser a forma de atrair mais clientes, mesmo após a Black Friday, neste ano marcada para o próximo dia 26.
Para Tiago Mello, diretor de produtos da Linx Digital, unidade de negócio voltado ao varejo digital da Linx, a Cyber Monday é um período proveitoso e não deve ser deixada de lado pelo varejista do e-commerce, pois o período também pode funcionar como uma repescagem de vendas. “Embora os holofotes estejam na Black Friday, a Cyber Monday também deve ser levada em conta, pois, se planejada, pode ser o momento de recuperar aqueles que não compraram na Black Friday, ou que querem comprar mesmo após a data oficial de promoções”, comenta.
Segundo Mello, certas ações de marketing podem ser os verdadeiros trunfos para convencer o cliente a comprar durante a data. Táticas como o retargeting e o remarketing funcionam com o objetivo de atrair um consumidor que já conhece a marca, visitou o site e até colocou produtos no carrinho, mas não finalizou a compra. “É quando recebemos e-mails em formato de lembrete, com mensagens que convençam o cliente em potencial a finalizar a compra, lembrando do produto deixado de lado ou até mesmo oferecendo descontos especiais para aquele item em questão e outros relacionados à intenção de compra. A Cyber Monday sucede uma data de muito movimento, e reconquistar um público que talvez já tenha gastado na Black Friday requer mais investimento em termos de marketing e publicidade”, afirma.
Um estudo da Offerwise encomendado pelo Facebook mostrou que o brasileiro está atento à forma que recebe ofertas on-line: 80% gostariam de receber ofertas personalizadas durante a Black Friday, e 65% querem comprar de lojas que conhecem seu gosto e indicam produtos baseados em compras anteriores – ambos podem ser exemplos de retargeting e remarketing. Além disso, dados da Linx mostraram que em 2020 foram 51 milhões de ações de retargeting implantadas pela base de clientes da empresa durante a Black Friday, o que gerou 6,9% de aumento nas compras iniciadas a partir de e-mail marketing, mostrando a eficácia da ação.
Entender a transformação do consumidor e captar o perfil de consumo de cada um é um dos grandes desafios do varejo em períodos com picos de venda como esses que se aproximam. “É preciso olhar para o cenário como um todo, considerando as diversas personas em uma jornada de compras, e a partir disso estudá-las para saber exatamente o que oferecer. Alguns podem não encontrar o que querem na Black Friday, e decidir buscar por vantagens na Cyber Monday. Porém, para muitos, a data acaba não sendo percebida como algo diferente da última sexta-feira de novembro. Por isso, o investimento em ações de marketing também são essenciais para diferenciar a data e reforçar que se trata de um outro período, com promoções diferentes, condições específicas para aquele dia. O comércio eletrônico costumava direcionar a Cyber Monday. para a venda de artigos eletrônicos, mas agora, a escolha está na mão do varejista, que tem tudo para fazer sucesso nas duas ocasiões”, finaliza o executivo da Linx.
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