Filósofo revela segredos da História Cristã
22 de novembro de 2016Rio de Janeiro, Br 22/11/2016 – Crer ou não crer, apesar de parecer contrários entre si, são semelhantes, isto é, tanto aquele que crê quanto aquele que não crê, não tem certeza de nada
O livro A Razão Filosófica do filósofo Frederico Rochaferreira é uma inesquecível viagem à história antiga e nessa viagem, cada época é uma escala, onde o leitor recebe o suprassumo do conhecimento histórico, oculto nos mitos, segredos e lendas.
Investigando as obras de alguns dos mais importantes pensadores de todos os tempos, o autor revela alguns dos segredos mais bem guardados da história, como por exemplo, o mito de Cristo.
“__ Cristo, que significa Messias em hebraico é um título dado a Jesus. Ocorre que Jesus, historicamente, nunca existiu. O vocábulo “jesus” era a forma reduzida que os membros da seita dos Galileus utilizavam quando expressavam a ideia de; “salvação de Deus”, similarmente; “Deus da Salvação”, ”ajuda de Deus” e “ajuda do Senhor”, invocações divinas para guardar o povo de Israel contra seus inimigos. Era uma contração de sentença, exatamente igual a que utilizamos hoje, quando falamos “futsal”, para nos referirmos a “futebol de salão”. O princípio desse mito se deve principalmente à conversão de gentios após a queda de Jerusalém.”
Apesar de intrigante, o tema não é um capítulo nominado do livro, ele é parte de um roteiro histórico, que abrange desde a tomada do reino judeu pelos Macabeus em 164 aC, ao medieval Ciclo do Santo Graal, por volta do ano 1000 dC, passando pela insurgência dos judeus contra Roma e o surgimento da Doutrina Messiânica, pela disputa dinástica entre a Casa de Herodes e os últimos Macabeus, pela guerra dos judeus contra Roma e a queda de Jerusalém e pela resistência de Massada e o ressurgimento dos Herodes com Simão bar Kokhba, em 135. É nesse contexto histórico que o mito de Cristo está inserido e segundo Frederico Rochaferreira, esse é o ponto mais importante.
“___ A princípio, minha investigação visava dar luz a pontos obscuros da história. Crer ou não crer, apesar de parecer contrários entre si, são semelhantes, isto é, tanto aquele que crê quanto aquele que não crê, não tem certeza de nada, por não terem dados que possam evidenciar essa certeza. O que fiz foi trazer à luz, evidências, para que tanto aquele que crê quanto aquele que não crê na existência de Cristo, possa entender de fato a história e deixar de crer, para finalmente saber.”
O filósofo diz que a lenda de Cristo ganhou corpo de fato com o Imperador Constantino, quando este transformou a seita judia dos Galileus em religião de Estado e colocou o Cristo no centro do romance cristão, procurando apagar toda evidência histórica que cercava os acontecimentos da origem da seita, incluindo o fundador e seus filhos, que tiveram papel de destaque na revolta contra Roma.
___” O sofista judeu que fundou a Doutrina Messiânica, ou o cristianismo primitivo, junto com seus filhos, foram os que fizeram o levante dos judeus contra Roma e ficaram em evidência na Judeia por mais de um século. O último líder da resistência judaica contra Roma, era dessa estirpe. A queda de Massada e a morte de seu líder, não minou a seita, que se concentrou em países vizinhos e também em Roma, sempre sob o comando de um membro do clã fundador. O princípio do fim do poder dessa família no comando de sua doutrina se dá, quando o Imperador Constantino, eleva a seita à categoria de religião de Estado,”
Em suas 380 páginas ricamente referenciadas, A Razão filosófica pretende, segundo o autor, levar o leitor a maravilhar-se com revelações históricas, mas acima de tudo, ser uma fonte segura de conhecimento.
“___ Já ouvi algumas definições a respeito do livro e há uma que gosto muito, que diz; que A Razão Filosófica é o elixir do conhecimento. É uma definição que se encaixa com a proposta do livro, que é levar o leitor a pensar e a refletir verdades e certezas que pensam saber,” finaliza.
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