Quais são as principais práticas agroecológicas e como elas ajudam a agricultura

Quais são as principais práticas agroecológicas e como elas ajudam a agricultura

14 de janeiro de 2022 0 Por

São Paulo 14/1/2022 – A adubação verde é uma técnica que recicla os nutrientes do solo por meio do plantio de determinadas espécies de plantas

As práticas agroecologicas são temas muito importante a serem discutidos, pois estudam e oferecem agricultura sustentável para recuperar o meio ambiente

As práticas agroecológicas é um tema muito importante a ser discutido. A agroecologia é a ciência que estuda e oferece agricultura sustentável para recuperar os danos causados pela agricultura convencional (com agrotóxicos e controle químico).

Ela é importante pois reduz os efeitos nocivos causados pela agricultura convencional ao meio ambiente, preserva e recompõe a fertilidade do solo e, principalmente, melhora a qualidade dos alimentos.

Dessa forma, o artigo a seguir do Blog Sítio Pema traz tudo sobre as práticas agroecológicas, explica como elas podem reduzir e até prevenir a ocorrência de doenças no campo, sem haver consequências e danos ao meio ambiente e aos animais.

Tipos de Práticas Agroecológicas
Adubação orgânica
Manter ou aumentar a fertilidade do solo, são práticas fundamentais para garantir vida longa da produção e da terra. Portanto, os adubos químicos desequilibram a planta e matam uma série de microrganismos no solo.
Então apesar de as plantas crescerem rapidamente com essa prática, se tornam mais suscetíveis ao ataque de pragas ou de doenças.

Por isso, a adubação link https://www.sitiopema.com.br/agricultura-organica/ orgânica é uma alternativa simples e barata para a práticas agroecológicas. Ao adicionar matéria orgânica no solo, melhora as qualidades físicas, químicas e biológicas da terra. Veja alguns exemplos:

Adubação Verde
A adubação verde é uma técnica que recicla os nutrientes do solo por meio do plantio de determinadas espécies de plantas, preferencialmente as pertencentes à família das leguminosas, gramíneas, crucíferas ou cereais, com o objetivo de tornar o solo mais fértil.
https://www.sitiopema.com.br/adubacao-verde-reduzir-custos-aumentar-produtividade/

O processo de nutrição do solo por meio dessa técnica se dá através das plantas, junto às bactérias rizóbio que estão em nas raízes. Essas bactérias removem o nitrogênio da atmosfera e fixa-as no solo, dessa forma nutrindo a terra.

Estercos
São a fonte de adubação mais lembrada por agricultores, que por meio de criações animais, podem ter material em abundância o ano todo. Podendo ser então, utilizado na forma sólida ou orgânica, os mais usados são os de vaca, porco, galinha e carneiro.

As formas mais utilizadas de esterco são:
Sólido aplicado diretamente no solo: não muito recomendado pois deve ser usado em solos vivos e bem estruturados, em ambiente quente que podem decompor o material e distribuir os nutrientes.
Em forma de composto, sólido: indicado por melhorar a qualidade do material a ser disponibilizado para as plantas.
sólido em forma de vermicomposto: indicado por sofrer digestão nas minhocas, melhorando o material para adubação.
Líquido em forma de biofertilizantes: indicado por potencializar a fertilidade do material para adubação folhear e superficial, atuando para aumentar a fertilização e proteção das plantas.

Compostagem
Trata-se de um processo biológico de valorização de matéria orgânica. Tendo assim como origem doméstica, urbana, industrial, agrícola ou florestal, e pode ser considerada um tipo de link https://www.sitiopema.com.br/compostagem-domestica/ reciclagem de lixo orgânico.

É um processo natural onde os microrganismos como fungos e bactérias são responsáveis pela degradação da matéria orgânica, transformando-a em húmus, material fértil e rico em nutrientes.

Biofertilizantes
O biofertilizante é outra forma de adubação usada, podendo ser preparado de diversas maneiras. No preparo, é diluído o esterco junto de restos de folhas e outros elementos que formem convenientes para cada cultivo, e deixá-lo descansar por alguns dias, para que os microrganismos existentes fermentem o adubo.

É interessante enriquecer o biofertilizante adicionando elementos como leite, cinzas, caldo de cana, pó de rocha ou micronutrientes necessários às plantas.
https://www.sitiopema.com.br/microrganismos-eficientes-plantas-sementes-solo/

Preparo do solo
Um dos primeiros princípios de uma agricultura fértil, é cuidar e preparar o solo para receber a plantação. E para cuidar do solo, o que pode ser feito é:

Descompactação
Quando o solo está com baixa infiltração de água (ocorrência de frequentes enxurradas), raízes deformadas, estrutura degradada e alta resistência à operações de preparo. Significa assim, que o solo está compactado.

Para isso, é necessário romper as camadas duras do solo usando um subsolador, portanto há alguns adubos verdes, como a aveia preta, nabo forrageiro e o feijão guandu, possuem essa capacidade.

Mobilização do solo
A mobilização do solo tem por objetivo melhorar as condições para o crescimento das raízes e aumentar a retenção de água. Na agricultura convencional, o comum é revirar uma cama de 20 a 30 cm de solo através do arado. Porém, na agroecologia, tenta-se fazer o mínimo dessa prática, pois nela o solo perde matéria orgânica e microrganismos são mortos quando expostos diretamente ao sol.

Conclusão
As práticas agroecológicas contribuem para o meio ambiente, gerar alimentos saudáveis e trabalha o social. Portanto para aprofundar no assunto, existem vários outros artigos relacionados no site Sítio Pema. https://www.sitiopema.com.br/blog/

Website: https://www.sitiopema.com.br/

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